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Variabilidade de Processos

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Juliana Geremias

Juliana Geremias

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Graduada em Administração de Empresas e MBA em Gestão da Qualidade
"Qualidade é o resultado de um ambiente cultural cuidadosamente construído. Tem que ser o tecido da organização, não parte do tecido." Phil Crosby

A variabilidade é a oscilação da média ou ponto ideal do processo e representa um aspecto fundamental para o controle da qualidade.
Está relacionada principalmente a não uniformidade das matérias-primas, da habilidade e diferenças pessoais dos colaboradores, dos equipamentos, e muitas vezes, das condições contextuais inerentes ao processo. A determinação dos limites em valores aceitáveis em um processo é primordial para seu controle.

TIPOS DE LIMITES ACEITÁVEIS NO PROCESSO

  • Limite de Especificação (LE), que é definido pelo mercado ou órgão regulador. São classificados como:

            – LIE: Limite Inferior de Especificação
            – LSE: Limite Superior de Especificação

  • Limite de Controle (LC), que é definido pela empresa e deve ser mais rígido do que os limites de especificação. Tem como objetivo estabelecer controles internos com menor tolerância. São classificados como:

            – LIC: Limite Inferior de Controle
            – LSC: Limite Superior de Controle

TIPOS DE CAUSAS DE VARIABILIDADE NO PROCESSO
A variabilidade do processo está relacionada a dois tipos de causas: as comuns e as especiais.

  • As causas comuns estão associadas ao desenho, à estrutura e aos responsáveis pelo processo. Para eliminá-las ou minimizá-las é necessário rever o projeto do processo.
  • As causas especiais são imprevisíveis e esporádicas, causando grandes variações no processo. São difíceis de ser previstas, pois estão associadas a aspectos não controláveis do processo.

A diminuição da variabilidade no processo é uma tarefa que precisa da contribuição de todos os envolvidos. Os gerentes talvez sejam os únicos que possam atuar nas oportunidades de melhoria, mas para isso, precisam de dados e uma equipe capacitada, comprometida e com consciência da importância da melhoria do processo.

REFERÊNCIA
RODRIGUES, Marcus Vinicius. Ações para a qualidade: GEIQ, gestão integrada para a qualidade: padrão seis sigma, classe mundial. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004.

 

Sobre o autor (a)

3 comentários em “Variabilidade de Processos”

  1. Patricio Sinalo

    Excellente artigo, mas achei ele muito resumido. Poderia sitar alguns exemplos práticos que culminou com redução da variabilidade do processo tendo em conta a sua causa (comum ou especial)?

  2. Ezequiel Pereira dos Santos Souza

    Excelente artigo, precisamos de mas novidades também, e autores nessa área, que nos traz a total área de pesquisa.

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