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Preguiçoso sim, mas com PhD!

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Vladimir Rech

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Sou líder de projetos e desenvolvedor na Forlogic Software. Minha formação acadêmica é em Tecnologia da Informação pela UTF/PR e Especialização em Bancos de Dados pela UNOPAR. Também estou no Twiter, Linkedin e no Blogspot onde escrevo sobre C# e SQL Server.

Quero usar este espaço do blog para fazer uma confissão e espero que meu patrão não leia… o que é inútil já que ele está sempre por aqui, inclusive escrevendo… mas, enfim, vamos lá: sou preguiçoso, extremamente preguiçoso! Pronto! Falei.
Porém, hoje eu quero dizer que a preguiça não é má nem boa. Você deve apenas aprender a usá-la do jeito certo. Sim. Tem um jeito certo de ser preguiçoso. Vamos analisar como fazer isso.
Dizem alguns estudiosos que foi a preguiça que levou o ser humano a criar coisas como a roda, elevadores, matemática e computadores.
Se você está torcendo o nariz principalmente para a matemática. Tudo bem. Apresente, por favor (não posso usar “calcular” não é mesmo), a área de um terreno à beira de um rio sem a matemática. Espero que tenha uma boa trena, aliás, não use nem a trena já que também não deve ser coisa de preguiçoso.
Um ponto importante é que a preguiça quando bem usada nos libera para realizarmos coisas mais interessantes e divertidas e nos libera para sermos criativos. Para coisas chatas, repetitivas temos os computadores e outros tipos de máquinas.
O bom preguiçoso evita trabalho desnecessário a qualquer custo.

Mas, o que um preguiçoso faz?

Como assim, o que eles fazem? Sempre dão um jeito de ter as coisas prontas com o menor esforço. Então vejamos algumas ideias sobre como usar a preguiça ao seu favor:

  • Executar o serviço corretamente na primeira vez de forma eficaz. Uma pessoa preguiçosa evita a tudo custo fazer a mesma tarefa várias vezes – leia-se retrabalho. Assim, para atingir este nível de excelência, procuram fazer tudo do jeito certo já na primeira vez. Para isso projetam, revisam, validam, corrigem o projeto, executam e finalizam. Então, um preguiçoso com categoria planeja o trabalho e o executa dentro do que foi planejado.
  • Usar ferramentas para facilitar o trabalho. Retornando ao exemplo da roda, não faz sentido se esforçar demais, suar para ter um serviço pronto ou ainda, ficar repetindo várias vezes durante o dia uma mesma tarefa. Alguns exemplos: para que ficar verificando sua caixa de mensagens a todo instante se você pode configurar um notificador para fazer isso por você? Por que ficar procurando por aquele documento no computador ou rede se existem softwares que podem centralizar e gerenciar isto? Aqui cabe ainda um aviso a mais, ferramenta boa é aquela simples de usar, que exige pouco treinamento e quase nenhuma configuração e, uma vez ajustada, funciona durante o maior tempo possível sem necessitar de novas configurações.
  • Manter o foco. Vivemos atualmente em uma época maravilhosa, cheia de oportunidades, recursos, diversões, pense que filmes, vídeos, jogos, livros, artigos estão a um clique de distância na internet  e… poxa, perdi o foco, o que eu ia dizer mesmo? Entendeu o recado? São tantas mensagens nas redes sociais, tantas coisas que podemos fazer ao mesmo tempo que o trabalho que interessa fica sufocado debaixo de tudo isso. Estabeleça limites e se necessáro (e possível), desconecte-se. Isso nos leva até a próxima ideia.
  • Delegar e gerenciar. Se você lidera alguém esta é a oportunidade para colocar seu liderado fazendo um trabalho que vai tomar seu tempo e que pode tanto te liberar para outras tarefas como dar oportunidade para ele crescer. Mas acompanhe de perto. Veja os resultados e dê o feedback para ele no momento certo.

Para quê serve tudo isso?

Talvez você esteja decepcionado com este post porque esperava um jeito de ficar de pernas para o ar o dia inteiro sem fazer nada. Não é deste tipo de preguiça que eu tratei, mas daquela que te libera para fazer coisas mais importantes.
Não faz sentido, com os recursos que temos hoje tanto de tecnologia como ferramentas de gestão e de desenvolvimento pessoal, que no nosso trabalho fiquemos muito tempo preenchendo documentos, corrigindo uma falha de processo, um bug de software, dando explicações pela enésima vez. Particularmente eu acredito que as pessoas que trabalham nas empresas devem ser liberadas para serem criativas e agentes de transformação, independentemente do seu nível hierárquico.
Isso pode parecer um pouco revolucionário mas, esta é a minha crença e de muitas pessoas. Pense sobre isso.

Uma palavra final

Uma tendência da administração atualmente é a abordagem holística incluindo aí as pessoas com o objetivo de ajudá-las a atingir seu desempenho máximo.
Dentro desta visão, um colaborador deve estar sempre que possível em equilíbrio com sua vida profissional e particular o que significa ter tempo tanto para executar o seu trabalho obtendo o máximo de resultados e também poder ter uma vida que o permita sair com os amigos, a família, viajar, passear, ter projetos próprios e tudo o que ele conseguir pensar
O Jeison (autor do artigo acima sobre procrastinação) disse algo em uma palestra que me marcou muito e era mais ou menos o seguinte: “o que nos define não é somente o que eu faço no meu trabalho, mas também (e principalmente) fora dele”.
Eu também penso isso.
Até a próxima!
 

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