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Outsourcing ou Terceirização

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Juliana Geremias

Juliana Geremias

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Graduada em Administração de Empresas e MBA em Gestão da Qualidade
"Qualidade é o resultado de um ambiente cultural cuidadosamente construído. Tem que ser o tecido da organização, não parte do tecido." Phil Crosby

Hoje vamos falar sobre Outsourcing, que pode ser entendido aqui como “terceirização”. Após vários estudos, pesquisadores constataram que as atividades terceirizadas na organização devem ser aquelas que não são centrais, ou seja, aquelas que não agregam valor ao produto principal. Mas toda atividade deve ser analisada cuidadosamente antes de ser terceirizada, pois não é recomendado que sejam terceirizadas as atividades que possam interferir diretamente na essência do produto.
Devemos analisar cuidadosamente a definição do que vem a ser atividade central para a empresa, pois não podemos generalizar. Dentro desta análise, não podemos deixar de lembrar que uma atividade que não é considerada central pode ter a mesma importância de uma atividade central, pois são várias as atividades que formam um conjunto de apoio à atividade central.
Por exemplo, para um esportista, a atividade central é especificamente um segmento qualquer do esporte; no entanto, ele não deve deixar de utilizar sua imagem pessoal para aumentar seus ganhos, caracterizando desta forma a importância das atividades não centrais.

QUANDO TERCEIRIZAR
Ao tomar a decisão de terceirizar uma atividade, devemos levantar as reais possibilidades de uma terceirização e principalmente sua viabilidade. Jamais devemos terceirizar por comodismo, mas para criar uma hegemonia que faça com que a empresa tenha um desempenho superior daquele obtido antes da terceirização.
Apresentamos alguns dos principais motivos que justificam a terceirização:

  • Indisponibilidade de capital: ao terceirizar algumas atividades, podemos conseguir reduzir diretamente os custos do produto, diminuindo assim a necessidade imediata de capital
  • Falta de know-how: esta justificativa se explica pela falta de competência em realizar algo, onde terceirizando-se, o problema é solucionado com maior rapidez, mas também poderá gerar um maior custo.
  • Flexibilidade: relaciona-se à tomada de decisões e respostas rápidas exigidas pelo mercado.
  • Prevenção da capacidade ociosa: neste caso, a terceirização é uma alternativa satisfatória enquanto não se tem uma hegemonia quanto a um investimento na ampliação com a utilização mínima dos recursos patrimoniais.
  • Economia de escala: quando as atividades da empresa são ampliadas, o número de fabricações de peças componentes dos produtos sofre também um incremento considerável, onde a solução é terceirizar a fabricação de algumas dessas peças.
  • Fornecedores eficientes: quando o mercado oferece fornecedores confiáveis, eficientes, que tornam-se os parceiros da empresa.
  • Limitação de recursos: é a principal justificativa para o caso de recursos administrativos.

A decisão sobre a terceirização vai causar impactos na organização, portanto, precisa ser muito bem analisada e definidas as atividades que realmente necessitam ser terceirizadas.

REFERÊNCIA
ALVAREZ, Maria Esmeralda Ballestero. Administração da qualidade e da produtividade: abordagens do processo administrativo. São Paulo: Atlas, 2001.

 

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