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O que é Gestão de Riscos? Conheça as vantagens e o processo detalhado!

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Leonardo Mendes Bueno

Leonardo Mendes Bueno

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Graduado em Jornalismo e profissional de Marketing. Atua no time de Marketing da ForLogic, contribuindo para a produção de conteúdo relevante.

O setor corporativo vem experimentando inúmeras transformações ao longo dos últimos anos. Nos deparamos cada vez mais com novas tecnologias e novos desafios também. Sendo assim, vamos falar um pouco sobre a Gestão de  Riscos, o que pode ser considerado um grande desafio para algumas empresas.

Nesse artigo você vai ver o que é gestão baseada em riscos, quais as etapas do processo e como implementá-la em sua empresa. Além disso, ouça e assista os conteúdos que deixamos ao longo do artigo pois irão enriquecer demais seu conhecimento!

O Que é Gestão de Riscos: Uma Visão Abrangente

De acordo com a ISO 9001:2015, o risco pode ser apresentado como o efeito da incerteza nos objetivos (Positivo ou Negativo).

Já a gestão de riscos, de acordo com a ISO 31000, é a terminologia utilizada para definir um conjunto de ações estratégicas, como identificação, administração, condução e prevenção dos riscos ligados a uma determinada atividade.

Esse processo permite que a empresa atue de forma preventiva, erradicando possíveis perdas, sejam elas humanas ou materiais. Além disso, ela não se resume à ação de detectar e controlar os possíveis riscos, mas permite criar um ambiente de melhorias.

De acordo com a norma AS/NZS 4360/2004 (norma australo-neozelandeza é atualmente a norma mais completa em termos de gestão de riscos) a gestão de riscos é um processo contínuo que deve ser aplicada nas seguintes situações:

  • Necessidade de implementar controles não previsto inicialmente nos projetos;
  • Quando um novo trabalho for planejado;
  • Quando forem realizadas mudanças significativas;
  • Após a concorrência de incidente com potencial de perda ou dano significativo;
  • Periodicamente, no local de trabalho, envolvendo atividades rotineiras, não rotineiras, emergenciais e futuras;
  • Quando existirem regulamentos técnicos e legais e suas modificações.

Pois bem, a necessidade de implantar a gestão de riscos é latente, para se instituir então uma mentalidade de riscos na organização. Ouça esse episódio especial do Qualicast para ter uma visão geral sobre o que é gestão de riscos sob a ótica da ISO 31.000.

Mas isso não pode ser feito de maneira empírica e isolada, mas deve ser conduzida de forma sistematizada. Para que isso aconteça é preciso haver indicadores que permitam monitorar e visualizar a melhoria contínua.

A Importância da Gestão baseada em Riscos 

  1. Tomada de Decisão Fundamentada: A gestão de riscos fornece uma base sólida para a tomada de decisões, permitindo que gestores considerem não apenas os benefícios potenciais, mas também as possíveis consequências adversas. Isso promove uma abordagem mais equilibrada e informada.
  2. Proteção da Reputação Empresarial: A reputação é um ativo valioso. A gestão de riscos ajuda a antecipar e prevenir situações que possam prejudicar a reputação, permitindo ação proativa para evitar danos significativos.
  3. Resiliência Operacional: Ao identificar e planejar a mitigação de riscos operacionais, as empresas aumentam sua resiliência. Estar preparado para lidar com interrupções é essencial, seja por eventos naturais, crises econômicas ou outros desafios inesperados.
  4. Conformidade Regulatória: Muitas indústrias enfrentam regulamentações rigorosas. A gestão de riscos auxilia na garantia da conformidade, reduzindo o risco de penalidades e impactos negativos nos negócios.

Veja esse episódio da Série Nankurunaisa com Rogério Meira e Jeison Arenhart sobre o assunto e aumente seu conhecimento!

O processo da Gestão de Riscos de forma detalhada

Agora que você sabe o que é de fato e quais as principais vantagens de executar uma gestão baseada em Riscos em sua empresa, veja o processo que deve seguir:

Identificação de Riscos

A fase inicial da gestão baseada em riscos demanda uma análise aprofundada de todas as áreas da organização. Isso inclui a identificação de possíveis ameaças e oportunidades que podem afetar a consecução dos objetivos.

A participação de toda a equipe nesse processo é crucial, pois diferentes perspectivas podem revelar riscos variados.

Avaliação e Priorização

Após a identificação, os riscos são avaliados quanto à sua probabilidade de ocorrência e ao impacto potencial. Esta etapa é vital para a priorização, permitindo que a gestão de riscos concentre esforços nas áreas mais críticas.

Classificar os riscos ajuda a direcionar recursos de maneira eficiente e a abordar primeiro aqueles que representam as maiores ameaças ou oportunidades.

Desenvolvimento de Estratégias de Mitigação

Com os riscos priorizados, a organização passa à elaboração de estratégias eficazes para mitigar ou explorar essas situações.

Isso pode envolver a implementação de controles internos, transferência de riscos por meio de seguros ou contratos, aceitação informada (quando o risco é aceito conscientemente devido à baixa probabilidade ou impacto) e até mesmo a busca por oportunidades estratégicas decorrentes dos riscos identificados.

Implementação das Estratégias

A fase de implementação é tão crucial quanto as anteriores. Isso implica colocar em prática as estratégias de mitigação desenvolvidas.

Seja por meio de treinamento da equipe, mudanças em processos operacionais ou aquisição de tecnologias, essa etapa busca integrar as soluções de gestão de riscos à rotina diária da organização.

Monitoramento Contínuo

A gestão de riscos não é um processo estático. É fundamental monitorar continuamente a eficácia das estratégias implementadas, avaliando a dinâmica do ambiente interno e externo da empresa.

Adaptações podem ser necessárias para garantir que as estratégias estejam alinhadas com as mudanças nas condições do mercado, regulamentações e outros fatores influentes.

Comunicação Efetiva

Em todo o processo, a comunicação é essencial. A transparência na divulgação de informações sobre riscos e estratégias de mitigação promove um ambiente empresarial mais colaborativo.

Os stakeholders, tanto internos quanto externos, devem estar cientes das medidas adotadas para garantir uma compreensão compartilhada e o apoio necessário.

Assim, ao seguir cada uma dessas etapas de maneira diligente, as organizações podem criar uma cultura de gestão baseada em riscos robusta, capaz não apenas de identificar e mitigar ameaças, mas também de capitalizar oportunidades que impulsionam a busca pela excelência empresarial.

Ouça esse episódio especial do Qualicast para entender melhor o processo de Gestão de Riscos

Conclusão

A gestão de riscos não é apenas uma prática, mas uma filosofia empresarial que fortalece a capacidade de uma organização prosperar em ambientes desafiadores.

Ao entender o que é esse tipo de gestão e implementá-la de forma eficaz, as empresas podem não apenas mitigar ameaças, mas também transformar desafios em oportunidades, alcançando verdadeira excelência.

Se você já sabe como fazer a gestão baseada em riscos e precisa de uma ferramenta que atenda todo o processo, precisa conhecer o módulo Riscos do Qualiex! 

 

REFERÊNCIAS

MORAES, Giovanni. Sistema de Gestão de Riscos– Princípios e Diretrizes- ISO 31.000:2009 Ilustrada e Comentada – 1ª Edição, Volume 1, Rio de Janeiro 2010.

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