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E esse negócio de BPM, você já ouviu falar?

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Verena Santos

Verena Santos

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Analista da Qualidade, Formada em Gestão de Recursos Humanos pela Unijorge e Especialista em Qualidade, Saúde, Segurança e Meio Ambiente pela UNIFACS. Experiência em Sistema de Gestão Integrado, baseado nas normas 9001, 14001 e 18001. Responsável pela Gestão Integrada em uma empresa de Engenharia, apaixonada por BPM e em tempos livres, curto redes sociais e o inglês. Encontrem-me também no Facebook, Skype (verena.santos1) e Linkedin!

BPM ou Business Process Management nada mais é do que aplicação de melhores práticas, técnicas, abordagens, metodologias e ferramentas para processos de negócio, ou seja, o BPM é uma visão que abrange como organizar , estruturar e conduzir o negócio.
Para dar continuidade, é necessário descrever aqui o que é negócio e o que é processo.
No contexto de BPM, o termo negócio refere-se ás pessoas que interagem e executam conjunto de atividades que geram retorno às partes interessadas, ou seja, quando várias pessoas se unem para alcançar o mesmo objetivo que por sua vez, todos são beneficiados.
Já processo, é um trabalho que entrega valor para os clientes ou apoia/gerencia outros processos. Para você entender melhor o conceito de processo, eu indico que leia o artigo: “Você sabe a diferença entre política, processo e procedimento?”.
Esse trabalho, ou processo, pode ser:

  1. Interfuncional ponta a ponta: É o trabalho que engloba todas as áreas de forma que elas “conversam” entre si, onde o foco central é alcançar resultados. Por exemplo, um processo de aquisição de clientes passa pelo Marketing, Comercial, financeiro, produção e relacionamento com clientes, ou seja, envolve várias funções e vai de ponta a ponta dentro da empresa. Quanto mais ampla for a iniciativa BPM na organização, mas eficiente ela será e mais valor irá agregar.
  2. Inter organizacional ponta a ponta: São atividades essenciais que fluem entre organizações para cumprir sua missão, ou seja, fornecem uma visão ponta a ponta de criação de valor construindo a percepção pelo cliente por estarem diretamente relacionados à experiência de consumo do produto ou serviço. Por exemplo: quando há a terceirização da logística de uma empresa, a empresa que produz conta com a operação de outra empresa para efetivar a entrega de um produto.

Trocando em miúdos, processo de negócio é uma agregação de atividades e comportamentos, ou seja, atividades que são realizadas de forma simultâneas que por sua vez são executados por humanos ou máquinas para alcançar um ou mais resultados.
Todos os profissionais de BPM devem se preocupar para sempre fazer mais e melhor com foco na entrega de melhores produtos e serviços para os clientes através dos processos já eficientes.
Em BPM, existem 9 áreas de conhecimento, mas falarei brevemente da Análise de Processos.
O primeiro passo para definir um processo novo ou atualizar o que já existe é criar um entendimento do processo atual e como ele cumpre seus objetivos, ou seja, assimilar o  funcionamento de cada atividade e como ela está operando (AS-IS) baseado em fatos documentados e validados e se necessário, aplicar melhorias criando um novo processo (TO BE). No BPM, esse entendimento é alcançado através da análise de processos.
A análise de processo é realizada por meio de várias técnicas, incluindo modelagem, entrevistas, simulações entre outras. Vale ressaltar que, na análise, tudo deve ser questionado, nada pode ser deixado de fora!
Existem 3 fatores chaves para a realização de uma análise bem sucedida:
Liderança Executiva: Fator crucial para a implementação do BPM, sem a participação deste integrante, é impossível que a implantação seja eficiente e que a cultura BPM seja internalizada e aceita pela equipe.
Benchmark: A prática desta ação é fundamental para que seja comparado em diversas organizações as melhores práticas de implantação do BPM sobre um determinado processo, tendo como modelo de referência aquele que apresentar melhores resultados.
Interações com os clientes: A participação dos clientes torna-se o momento da verdade, onde os mesmos determinarão os requisitos dos serviços/produtos, ou seja, serão mencionados as suas expectativas e a melhoria do processo será com foco em atendimento à esses requisitos e na entrega de valor.
Fiquem ligados, no próximo post descreverei sobre as demais áreas BPM!

Referência:
BPM CBOK vers.3

Sobre o autor (a)

1 comentário em “E esse negócio de BPM, você já ouviu falar?”

  1. Diego Allan

    Boa tarde Verena, tudo bem?

    Um problema frequente que encontro ao fazer o levantamento da situação atual é um disparidade entre a forma como cada equipe trabalha em um mesmo setor (ex: Desenvolvimento de Software). Nesse caso, ao propor o cenário futuro normalmente levo em conta o que a alta gerência quer e o que o framework pede, com isso acaba gerando muito barulho nas equipes operacionais, mesmo que a decisão seja topdown.

    Gostaria de saber se isso ocorre com frequência com você e como você trata essa situação?

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